Na construção textual, é preciso que a relação entre os termos e orações se dê levando-se em consideração algumas propriedades de ordem gramatical e semântica. Entre elas, merece especial atenção o PARALELISMO. Especialmente quando coordenamos termos ou expressões dentro do período, o paralelismo confere estrutura padronizada entre esses elementos coordenados. Observemos:
"Devido ao aumento da violência e o Judiciário demorar para julgar os presos, o sistema penitenciário fica superlotado"
A expressão "DEVIDO A" introduz duas causas para a superlotação do sistema penitenciário. Na primeira causa, percebemos a estrutura ARTIGO + SUBSTANTIVO + ADJ. ADNOMINAL. A segunda causa é apresentada com SUJEITO + VERBO + ORAÇÃO SUBORDINADA. Em resumo, sintaticamente, essas duas estruturas coordenadas entre si (as duas causas) possuem características sintáticas muito diferentes.
Podemos reescrevê-la da seguinte maneira:
"Devido ao aumento da violência e à demora no julgamento dos presos, o sistema penitenciário fica superlotado."
Vejamos outro exemplo:
"Isso provoca condições insalubres, como transmissão de doenças, proliferação de insetos e ociosidade".
Neste último caso, temos três exemplos de condições insalubres, que seguem estruturas sintáticas semelhantes, tendo substantivos como núcleos. Porém ociosidade, que é a falta de atividades ou ocupações, não tem relação direta com a a transmissão de doenças e com a proliferação de insetos, ou seja, temos uma quebra de paralelismo, neste caso, SEMÂNTICO, quando o assunto de um dos elementos coordenados destoa dos demais. A solução, nesse caso, seria tirar o último elemento:
"Isso provoca condições insalubres, como transmissão de doenças e proliferação de insetos".
Mais um exemplo:
"Lucas possui muitas qualidades: é simpático, sensível, gentil e gosta de filmes."
As qualidades apresentadas começam com a coordenação de predicativos do sujeito, ligados ao verbo ser: È simpático, sensível, gentil. GOSTA de filmes quebra a estrutura sintática, dessa vez apresentando um verbo e um objeto indireto. Além disso, a semântica sofreu uma quebra, já que os três primeiros elementos apresentam atributos de personalidade, enquanto o último tem um gosto. O melhor, portanto, seria retirar o elemento:
"Lucas possui muitas qualidades: é simpático, sensível e gentil."
O paralelismo também se manifesta no uso da crase, por exemplo.
"A aula será de 12 a 18h".
De 12 (preposição + número)
A 18h (preposição + número)
"A aula será das 12 às 18h".
Das 12 (preposição + artigo AS + número)
ÀS 18h (preposição + artigo AS + número)
Dessa forma, por meio do paralelismo, conseguimos acertar também a ocorrência ou não da crase marcada pelo acento grave.
Então é isso, fera! Continue estudando! Qualquer dúvida, pergunta para a gente!
Diogo Xavier
BEM-VINDOS
A língua é uma das minhas maiores paixões - seja no campo da linguística seja relativa ao paladar. Este blog está centrado na primeira opção, mas de tudo um pouco pode ser encontrado aqui: leituras deleite, dicas, tira-dúvidas, análises linguísticas e tópicos de gramática normativa, curiosidades, humor e muito mais. Está esperando o quê?!
Professor Diogo Xavier
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terça-feira, 19 de setembro de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Dragon Ball Z e introdução da Dissertação Argumentativa
Introdução que mais parece início de episódio de Dragon Ball Z. Títulos com características dos nomes dos episódios do anime... Isso não é nada bom!
Confere aí as dicas do que não fazer na introdução do texto.
Para mais dicas e informações, é só acessar:
facebook.com/minhalinguaeeu
sábado, 5 de agosto de 2017
Funções do QUE e do SE
Fala, galera!
A dica da vez são as funções morfossemânticas dos vocábulos QUE e SE.
Peguem papel e caneta para não perder as explicações.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Estudo das conjunções
E aí, galera! Vamos de revisão!
As conjunções e locuções conjuntivas servem para ligar orações ou termos de mesma função nas orações, estabelecendo relações sintáticas e/ou semânticas.
No caso das conjunções coordenativas, a relação é de coordenação, independência sintática, ou seja, uma não exerce nenhuma função sintática da outra, uma não é termo da outra.
Exemplo :
Gosto de filmes de herói, MAS ainda não vi o novo filme do Homem-aranha.
A segunda oração estabelece uma quebra de expectativa em relação à primeira, sendo que nenhuma das duas precisa que a outra exerça alguma função sintática.
As orações subordinadas substantivas, ligadas pelas conjunções integrantes em geral, exercem funções sintáticas em relação à principal. Funções essas cujos núcleos são substantivos ou palavras substantivadas: sujeito, objeto direto e objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto.
Exemplo:
A verdade é QUE preciso de você.
A primeira oração "a verdade é" está sintaticamente incompleta, já que possui sujeito e verbo de ligação, mas não tem predicativo. A segunda oração exerce justamente essa função sintática que falta na principal, ou seja, funciona como seu predicativo.
As conjunções adverbiais ligam orações que funcionam como adjunto adverbial da oração principal, estabelecendo relação de causa, consequência, finalidade, condição etc.
Exemplo:
SE você vier, conhecerá minha família.
A primeira oração, iniciada pela conjunção SE, estabelece circunstância de condição para a oração principal acontecer.
ATENÇÃO
Muitas conjunções apresentam, dependendo do contexto, funções e sentidos diferentes dos originais. Vale também estudar mais as funções morfossemânticas do QUE e do SE, pois podem ser não só conjunções.
Então é isso! Por hoje é só, bons estudos e até a próxima.
As conjunções e locuções conjuntivas servem para ligar orações ou termos de mesma função nas orações, estabelecendo relações sintáticas e/ou semânticas.
No caso das conjunções coordenativas, a relação é de coordenação, independência sintática, ou seja, uma não exerce nenhuma função sintática da outra, uma não é termo da outra.
Exemplo :
Gosto de filmes de herói, MAS ainda não vi o novo filme do Homem-aranha.
A segunda oração estabelece uma quebra de expectativa em relação à primeira, sendo que nenhuma das duas precisa que a outra exerça alguma função sintática.
As orações subordinadas substantivas, ligadas pelas conjunções integrantes em geral, exercem funções sintáticas em relação à principal. Funções essas cujos núcleos são substantivos ou palavras substantivadas: sujeito, objeto direto e objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto.
Exemplo:
A verdade é QUE preciso de você.
A primeira oração "a verdade é" está sintaticamente incompleta, já que possui sujeito e verbo de ligação, mas não tem predicativo. A segunda oração exerce justamente essa função sintática que falta na principal, ou seja, funciona como seu predicativo.
As conjunções adverbiais ligam orações que funcionam como adjunto adverbial da oração principal, estabelecendo relação de causa, consequência, finalidade, condição etc.
Exemplo:
SE você vier, conhecerá minha família.
A primeira oração, iniciada pela conjunção SE, estabelece circunstância de condição para a oração principal acontecer.
ATENÇÃO
Muitas conjunções apresentam, dependendo do contexto, funções e sentidos diferentes dos originais. Vale também estudar mais as funções morfossemânticas do QUE e do SE, pois podem ser não só conjunções.
Então é isso! Por hoje é só, bons estudos e até a próxima.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
A partir do ano de 2017, a fundação responsável pelo Vestibular da Universidade Estadual de São Paulo (Vunesp) ficará responsável pela correção e aplicação da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio. Ainda não se sabe se isso irá mudar a abordagem dos temas, que nos últimos anos tem focado nos grupos sociais. Como a inscrição já foi realizada e no edital já constavam os mesmos critérios de correção dos anos anteriores, é certo que as competências avaliadas e os níveis permaneçam os mesmos, apesar de o rigor poder aumentar. Devemos ficar atentos a essas mudanças. De qualquer forma, não percam o foco e permaneçam treinando para a redação!
Fiquem atentos a mais novidades!
Curtam: Facebook.com/minhalinguaeeu
domingo, 23 de julho de 2017
Pôr-do-sol ou pôr do sol?
Antes do novo acordo ortográfico, a grafia dessa locução substantiva era com hífen: pôr-do-sol. Porém, após a mudança, o hífen deixa de ser usado. Portanto a grafia adequada é PÔR DO SOL.
domingo, 16 de julho de 2017
Uso do gerúndio da Redação
O gerúndio é uma forma nominal bastante útil, mas seu uso indiscriminado pode comprometer os períodos ou tornar a leitura cansativa, assim como na imagem desta postagem. Além disso, são muito comuns os erros em relação a essa forma verbal, principalmente quando se começa um período com o gerúndio, continuando ou trazendo a consequência do período anterior. Exemplo: "Várias queixas foram registradas. Fazendo com que os responsáveis tivessem que tomar algumas atitudes". O adequado seria manter no mesmo período, separando apenas com vírgula, ou não usar o gerúndio, como: "Várias queixas foram registradas, assim os responsáveis tiveram que tomar algumas atitudes".
Bem, é isso, ferinhas!
sábado, 15 de julho de 2017
Cuidado com ONDE
A dica hoje é sobre ONDE, mas não iremos entrar agora no mérito da distinção ONDExAONDE.
Um problema muito comum é que as pessoas acabem usando ONDE para ligar orações que às vezes nem tem como ser ligadas com um pronome relativo ou mesmo uma conjunção. No exemplo da imagem da postagem, poderíamos separar em dois o período: "Com isso, muitas vezes acaba empregando como uma conjunção neutra, que se encaixa em qualquer situação. Isso prejudica a nota do candidato na redação." O ISSO já desempenha papel coesivo suficiente.
Há também o problema do uso do relativo ONDE em situações em que o termo retomado não representa lugar.
"A instituição social mais importante na vida da criança é a família, ONDE ele aprenderá noções iniciais de certo ou errado."
Nesse caso, o correto seria usar NA QUAL ou EM QUE, pois família não é um espaço físico.
"A segunda instituição social mais presente é a escola, ONDE o contato com pessoas fora do âmbito social promove a socialização". Nesse caso, em que ou na qual também caberiam, mas o onde está sendo usado adequadamente, pois a escola, além de instituição, é um lugar físico.
É isso, galera!
Vocês estão preparados para a redação? Estamos a poucos meses da prova do Enem e outros vestibulares!
Fiquem ligados, que ainda há vagas na turma de redação aos sábados, das 12h30 às 14h20. E a turma da noite, nas terças, das 19h às 21h, começa dia 18 de julho!
Liguem pro Squadrão Aula Show e garantam sua preparação! F: 3090-5029
#redação #enem #squadrão
keywords: enem, dúvida, gramática, onde, redação
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
A redação do Enem 2013-5 - Posso dar minha opinião?
OPINIÃO x MARCAS DE PESSOALIDADE
Muitos alunos me perguntam se no texto dissertativo-argumentativo o aluno pode dar sua opinião. E caso possa, como fazê-lo sem usar o "eu acho" ou "na minha opinião", tão condenado por todos os professores.
Pois bem, como possivelmente vocês já sabem e como eu já comentei em postagens anteriores, o texto dissertativo-argumentativo consiste em um gênero em que se deve expor informações, ideias, fatos sobre um determinado tema, posicionar-se em relação a ele, ao mesmo tempo em que tenta convencer o leitor a concordar com o ponto de vista que está sendo exposto. Assim é imprescindível que a opinião do autor do texto esteja explicitada, clara, fundamentada.
O que não se deve fazer é incluir marcas de pessoalidade na redação do ENEM, pois esta deve ser regida pelo distanciamento entre os interlocutores, no caso, aluno-corretor - eles não se conhecem, não têm nenhum grau de intimidade; o que importa é a ideia a ser transmitida / recebida. Esse distanciamento, ou essa impessoalidade, são tradicionalmente alcançados pelo uso da 3ª pessoa, ou 1ª do plural, porém isso não é o suficiente. Há outros elementos, além da 1ª pessoa do singular (eu), que denunciam pessoalidade:
* Dirigir-se ao leitor - "você", "tu", vocativo, verbos no imperativo (2ª ou 3ª pessoa).
* Expressões que revelam juízos de valor, ou seja, que se baseiam em um ponto de vista pessoal, não em fatores objetivos, em especial adjetivos.
* Achismo - acredito, penso, na minha opinião, para mim, etc.
Como, então, dar sua opinião sem usar essas marcas de pessoalidade?
Em princípio, tudo que você afirma em seu texto consiste na sua opinião. Caso queira expor uma opinião contrária à sua, ou seja, uma com a qual você não concorda, você pode usar os verbos de citação:
"Quem se posiciona a favor afirma que...", "A Igreja Católica defende que...", "Para alguns cidadãos mais radicais, só através de....".
Bem, por hoje, é só.
Abraços
Prof. Diogo Xavier
Muitos alunos me perguntam se no texto dissertativo-argumentativo o aluno pode dar sua opinião. E caso possa, como fazê-lo sem usar o "eu acho" ou "na minha opinião", tão condenado por todos os professores.

O que não se deve fazer é incluir marcas de pessoalidade na redação do ENEM, pois esta deve ser regida pelo distanciamento entre os interlocutores, no caso, aluno-corretor - eles não se conhecem, não têm nenhum grau de intimidade; o que importa é a ideia a ser transmitida / recebida. Esse distanciamento, ou essa impessoalidade, são tradicionalmente alcançados pelo uso da 3ª pessoa, ou 1ª do plural, porém isso não é o suficiente. Há outros elementos, além da 1ª pessoa do singular (eu), que denunciam pessoalidade:
* Dirigir-se ao leitor - "você", "tu", vocativo, verbos no imperativo (2ª ou 3ª pessoa).
* Expressões que revelam juízos de valor, ou seja, que se baseiam em um ponto de vista pessoal, não em fatores objetivos, em especial adjetivos.
* Achismo - acredito, penso, na minha opinião, para mim, etc.
Como, então, dar sua opinião sem usar essas marcas de pessoalidade?
Em princípio, tudo que você afirma em seu texto consiste na sua opinião. Caso queira expor uma opinião contrária à sua, ou seja, uma com a qual você não concorda, você pode usar os verbos de citação:
"Quem se posiciona a favor afirma que...", "A Igreja Católica defende que...", "Para alguns cidadãos mais radicais, só através de....".
Bem, por hoje, é só.
Abraços
Prof. Diogo Xavier
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Redação do ENEM 2013 - 3 - quem corrige? como corrige?
QUEM VAI AVALIAR A REDAÇÃO? COMO AVALIA?
Muita gente ainda tem dúvidas sobre como funciona o processo de correção das redações do ENEM. Para começar:
ð No mínimo dois corretores
fazem a avaliação da redação.
ð Os dois são de regiões
diferentes um do outro e do aluno.
ð Um não conhece a nota
atribuída pelo outro.
ð A redação do candidato é
digitalizada e enviada para os dois corretores, que leem o texto e marcam o
nível obtido em cada competência.
O sistema dá a soma das notas e a correção é confirmada.
Em caso de discrepância:
ð Constitui uma diferença de mais de 100 pontos na nota
da redação ou mais de 80 pontos em pelo menos uma das competências.
ð Neste caso, a redação é enviada a um terceiro
corretor (que não sabe que é a terceira correção do texto). Tira-se a média das
duas notas que mais se aproximam.
ð Se a discrepância ainda existir, uma banca
presencial, com três corretores mais experientes, faz uma nova correção,
desconsiderando as anteriores, e define a nota da redação.
A sua redação será anulada nos seguintes casos:
Ø Fuga TOTAL do tema.
Ø Não obediência à estrutura
dissertativo-argumentativa.
Ø Texto com até 7 linhas.
Linhas copiadas dos textos motivadores são excluídas da contagem.
Ø Impropérios, desenhos e
outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente
desconectada do tema proposto.
Ø Desrespeito aos direitos
humanos.
Ø Folha em branco, mesmo que o
texto esteja na folha de rascunho.
Ø Se a letra estiver ilegível,
o corretor desconsiderará as partes que não conseguir ler, podendo inclusive a
redação ser anulada.
Ø O título é opcional na prova
do ENEM e será considerado como uma linha escrita, devendo estar na primeira
linha do espaço reservado para o texto.
Ø As duas normas ortográficas
estão em vigor até 31 de dezembro de 2015, quando a nova substituirá a antiga.
Portanto as duas serão consideradas na correção, porém é recomendável não
misturá-las.
Por hoje, é só.
Prof. Diogo Xavier
^^
tags.: dissertação - redação - enem - fuga do tema - correção
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
A redação do Enem 2013-2 - Estrutura básica
Estrutura do Texto Dissertativo-argumentativo
Nesta segunda postagem sobre a dissertação, vamos falar um pouco sobre a estrutura do texto dissertativo-argumentativo.
A composição básica e lógica do
texto dissertativo-argumentativo é:
Introdução: Apresenta a ideia que vai
ser discutida, a tese a ser defendida.
Cabe à introdução situar o leitor a respeito da postura ideológica de quem o
redige acerca de determinado assunto, pois o tema fornecido sempre é mais ou
menos amplo e dá margem a várias abordagens. Portanto a introdução vai
delimitar o aspecto do tema a ser tratado ao longo do texto. É importante que
todas as ideias apresentadas ao longo do texto estejam relacionadas com o que
foi apresentado na introdução. Existem várias formas de fazer a introdução, que
serão explicadas mais adiante.
Desenvolvimento: Desenvolve a tese,
apresentando cada um dos argumentos ordenadamente, analisando detidamente as
ideias e exemplificando de maneira rica e suficiente o pensamento. Nele,
organizamos o pensamento em favor da tese. Cada parágrafo (e o texto) pode ser
organizado de diferentes maneiras: estabelecimento das relações de causa e
efeito - motivos, razões, fundamentos, alicerces, os porquês/ consequências, efeitos,
repercussões, reflexos; estabelecimento de comparações e contrastes -
diferenças e semelhanças entre elementos (de um lado, de outro lado, em
contraste, ao contrário); enumerações e exemplificações: indicação de fatores,
funções ou elementos que esclarecem ou reforçam uma afirmação.
Conclusão: Retoma ou reafirma todas as
ideias apresentadas e discutidas no desenvolvimento, tomando uma posição acerca
do problema, da tese. É também um momento de apresentar a proposta de
intervenção social, ou de retomá-la caso já tenha sido feita.
ð Ainda com relação à
estrutura do texto dissertativo, convém acrescentar os aspectos visuais:
Ø Ficar atento à distribuição
de linhas por parágrafo – introdução e conclusão devem ser menores que o
desenvolvimento.
Ø Fazer parágrafos distando
mais ou menos três centímetros da margem e mantê-los alinhados.
Ø Não pular linha entre os
parágrafos.
Ø Não ultrapassar as margens
(direita e esquerda) e também não deixar de atingi-las.
Ø Evitar rasuras e borrões.
Caso o aluno erre, ele deverá anular o erro com um traço no meio da palavra
entre parênteses, apenas.
Ø Apresentar letra legível,
tanto de forma quanto cursiva.
Ø Distinguir bem as maiúsculas
das minúsculas.
Ø Jamais exceder o número de
linhas pautadas ou pedidas como limites máximos e mínimos.
Ø Não desenhar, assinar ou
rabiscar na folha de redação.
Por hoje é só!
Bons estudos.
Prof. Diogo Xavier
:)
tags: redação - enem - texto dissertativo-argumentativo - estrutura - introdução - desenvolvimento - conclusão
terça-feira, 15 de outubro de 2013
A redação do ENEM 2013-1 - isso se estuda?
A
REDAÇÃO DO ENEM
A prova do Exame Nacional do Ensino Médio está próxima. Com isso, o aluno sempre se depara com uma pedra no meio do caminho, com o perdão do clichê: a redação. Sempre costumo ouvir: "redação não se estuda", "é só praticar", "tem que chegar na hora e o que sair, tá beleza". Bem, pelo contrário, a redação do Enem precisa de estudo e dedicação o ano todo; de preferência, desde o início do Ensino Médio. Como?
Em primeiro lugar, esse é o texto solicitado na prova do Enem:
Texto
dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural
ou política.
Nele, deve-se defender a TESE, uma opinião a
respeito do tema proposto, apoiada em ARGUMENTOS consistentes
estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual.
Por fim, elaborar uma PROPOSTA DE INVERVENÇÃO SOCIAL PARA O PROBLEMA
APRESENTADO NO DESENVOLVIMENTO que respeite os direitos humanos.
Pois bem, o gênero solicitado, além de possuir muitas especificidades que devem ser seguidas (e, portanto, estudadas), exige que o aluno tenha um bom domínio da norma padrão da língua, dos elementos de coesão, de informações atuais e relevantes nas diversas áreas do conhecimento. Enfim. São 5 competências avaliadas.
Ao longo das próximas duas semanas, publicarei algumas dicas e orientações para quem vai se aventurar na prova dia 26 e 27.
Para começar, vamos tratar aspectos gerais do texto dissertativo-argumentativo.

O que é tese mesmo?
Tese: opinião central do autor a respeito do tema, que deve ser desenvolvida e defendida ao longo do texto.
E argumento?
Argumento: É a justificativa utilizada para
convencer o leitor a concordar com a tese defendida. Cada argumento deve
responder à pergunta “por quê?” em relação à tese defendida.
Por hoje é só!
Bons estudos.
Prof. Diogo Xavier
8)
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tags: enem - redação - dissertação - texto dissertativo-argumentativo - tese - argumentos
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