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A língua é uma das minhas maiores paixões - seja no campo da linguística seja relativa ao paladar. Este blog está centrado na primeira opção, mas de tudo um pouco pode ser encontrado aqui: leituras deleite, dicas, tira-dúvidas, análises linguísticas e tópicos de gramática normativa, curiosidades, humor e muito mais. Está esperando o quê?! Professor Diogo Xavier

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domingo, 7 de junho de 2009

Conceito de erro em língua




Ninguém comete erro em língua, exceto os casos de ortografia. Normalmente se praticam transgressões da norma culta. De fato, o usuário que, num momento íntimo, diz: "Ninguém deixou ele falar", não pratica propriamente "erro"; na verdade, transgride a norma culta. Se a pessoa não tiver estudo, não possui obrigação moral de empregá-la no padrão culto, pois sua formação não permitiu conhecê-lo.
Mas um repórter, ao usar a linguagem coloquial num texto jornalístico, comporta-se como um indivíduo que comparecesse a um banquete trajando shorts, desconhecendo totalmente as normas da boa convivência. Assim, o jornal exige certa formalidade lingüística, porque ele é um meio que requer o uso padrão da língua portuguesa.
Também seria um paradoxo alguém chegar a um balcão de bar e dizer: “Dê-me um café”. Seguindo a comparação inicial, seria ir de terno à praia.

Deve-se considerar o momento do discurso, que pode ser íntimo, neutro ou solene, conforme classificação de Luiz Antonio Sacconi.


2 comentários:

  1. Ah, menino, já estou gostando de você. Bjs.

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  2. "Língua é uma coisa muito séria. As vezes agente realmente não pára pra pensar, mas muitas vezes acabamos colocando as palavras de modo errado por costume mesmo, e depois o que era errado pode se tornar certo, já que a língua é viva e mutante. Muito boa a observação Di. Vou pensar sobre isso com mais detalhe."

    Claudinha

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