
Texto retirado de: http://www.portrasdasletras.com.br/
Ninguém comete erro em língua, exceto os casos de ortografia. Normalmente se praticam transgressões da norma culta. De fato, o usuário que, num momento íntimo, diz: "Ninguém deixou ele falar", não pratica propriamente "erro"; na verdade, transgride a norma culta. Se a pessoa não tiver estudo, não possui obrigação moral de empregá-la no padrão culto, pois sua formação não permitiu conhecê-lo.
Mas um repórter, ao usar a linguagem coloquial num texto jornalístico, comporta-se como um indivíduo que comparecesse a um banquete trajando shorts, desconhecendo totalmente as normas da boa convivência. Assim, o jornal exige certa formalidade lingüística, porque ele é um meio que requer o uso padrão da língua portuguesa.
Também seria um paradoxo alguém chegar a um balcão de bar e dizer: “Dê-me um café”. Seguindo a comparação inicial, seria ir de terno à praia.
Mas um repórter, ao usar a linguagem coloquial num texto jornalístico, comporta-se como um indivíduo que comparecesse a um banquete trajando shorts, desconhecendo totalmente as normas da boa convivência. Assim, o jornal exige certa formalidade lingüística, porque ele é um meio que requer o uso padrão da língua portuguesa.
Também seria um paradoxo alguém chegar a um balcão de bar e dizer: “Dê-me um café”. Seguindo a comparação inicial, seria ir de terno à praia.
Deve-se considerar o momento do discurso, que pode ser íntimo, neutro ou solene, conforme classificação de Luiz Antonio Sacconi.
Ah, menino, já estou gostando de você. Bjs.
ResponderExcluir"Língua é uma coisa muito séria. As vezes agente realmente não pára pra pensar, mas muitas vezes acabamos colocando as palavras de modo errado por costume mesmo, e depois o que era errado pode se tornar certo, já que a língua é viva e mutante. Muito boa a observação Di. Vou pensar sobre isso com mais detalhe."
ResponderExcluirClaudinha