Samba do Approach
Compositor(es): Zeca Pagodinho E Zeca Baleiro
(2x)
venha provar meu brunch
saiba que eu tenho approach
na hora do lunch
eu ando de ferryboat
eu tenho savoir-faire
meu temperamento é light
minha casa é hi-tech
toda hora rola um insight
já fui fã do Jethro Tull
hoje me amarro no Slash
minha vida agora é cool
meu passado é que foi trash
(2x)
venha provar meu brunch
saiba que eu tenho approach
na hora do lunch
eu ando de ferryboat
fica ligada no link
que eu vou confessar, my love
depois do décimo drink
só um bom e velho engov
eu tirei o meu green card
e fui pra Miami Beach
posso não ser pop star
mas já sou um noveau rich
(2x)
venha provar meu brunch
saiba que eu tenho approach
na hora do lunch
eu ando de ferryboat
eu tenho sex-appeal
saca só meu background
veloz como Damon Hill
tenaz como Fittipaldi
não dispenso um happy end
quero jogar no dream team
de dia um macho man
e de noite drag queen
(2x)
venha provar meu brunch
saiba que eu tenho approach
na hora do lunch
eu ando de ferryboat
(3x)
venha provar meu brunch
saiba que eu tenho approach
na hora do lunch
eu ando de ferryboat(venha provar...)
Empréstimo linguístico é, sem dúvida, um tema muito polêmico entre os estudiosos da linguagem. A dimensão das discussões sobre esse assunto gerou até um projeto de lei que proíbe o uso dos "estrangeirismos", criado por Aldo Rebelo, do PC do B. "O projeto rege o ensino e a aprendizagem; o trabalho; as relações jurídicas; a expressão oral, escrita audiovisual e eletrônica oficial e nos eventos públicos nacionais; os meios de comunicação de massa; e a publicidade de bens, produtos e serviços." (http://www.comciencia.br/reportagens/linguagem/ling04.htm)
Eu concordo que às vezes as pessoa exageram no uso de palavras estrangeiras, como, por exemplo, fazem algumas lojas: 15% off, em vez de 15% de desconto. Se o termo para o significado que se quer expressar já existe na Língua Portuguesa, não é necessário tomar emprestado termos de outros lugares. Hotdog já foi traduzido para cachorro quente sem problemas, diferentemente de mouse, que, em termos de informática, continuou no inglês (outros casos: webcam, software, hardware, backup, upgrade, upload, download, update, enter, delete, entre outros). Creio também que eu não gostaria de escutar um ritmo chamado "pedra" da mesma forma que gosto de ouvir o bom e velho rock.
Eu não tenho dúvida de que os empréstimos linguísticos enriquecem a nossa língua. Termos como outdoor, gloss, blush, pizza, alface, algema, algodão, entre outros, se fossem vertidos para o português, soariam muito artificiais. Em alguns casos, a conversão para a ortografia portuguesa (cabaré, abajur, futebol, vôlei) não causam estranhamento, ao contrário de "xou", "xampu", entre outros.
Além do mais, utilizar algumas expressões estrangeiras pode dar um efeito estilístico interessante. Poucas mulheres não se arrepiariam ao ouvir sussurrado ao ouvido "Te quiero mucho, chica!", ou, dez anos atrás, "I love you so much". O que seria de nós se não tivéssemos o O.K.? Quem resiste dizer, ao menos uma vez na vida, "bon apetit"?
Além do mais, no dia-a-dia, muitas palavras são indispensáveis. Que mulher sobreviveria sem comidas "light"? Que tecnonerd, como eu, viveria sem suas parafernálias "hi-tec"? E que brasileiro não lamentaria se não pudesse assistir ao seu bom e velho "foot ball"?
Have a nice week!!!
Diogo Xavier
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